O evento ocorrerá em Caracas, entre os dias 24 e 29 de janeiro

O ex-presidente da Anamatra, Grijalbo Fernandes Coutinho, representará a entidade no 5º Fórum Social Mundial. O presidente da Anamatra, José Nilton Pandelot cancelou a ida ao fórum devido a compromisso de última hora no Congresso Nacional. O presidente da Anamatra acompanhará pessoalmente a votação da PEC paralela da reforma do Judiciário e a regulamentação da EC 45, que é a reforma propriamente dita, aprovada no final de 2004.

A Anamatra vai participar do Fórum com a intenção de promover a criação de uma entidade latino-americana de juízes do direito social, para fortalecimento do ativismo político do judiciário no Continente.

O Fórum Social Mundial das Américas será realizado de 24 a 29 de janeiro, em Caracas, Venezuela. A Anamatra participa também da organização do Acampamento Binacional Brasil/Uruguai, que ocorrerá na mesma data no município de Barra do Chuí. O acampamento fará discussões localizadas sobre a programação do Fórum.

O Fórum Social Mundial deste ano é realizado em três países: Mali (Bamako); Venezuela (Caracas) e Paquistão (Karachi). O objetivo da divisão é trazer as questões mundiais para a realidade própria de cada continente. Em Caracas, o encontro foi dividido em seis eixos temáticos: Poder, Política e Lutas pela Emancipação social; Estratégias Imperialistas e Resistências dos Povos; Recursos e Direitos para a Vida: alternativas ao modelo civilizatório depredador; Diversidades, Identidades e Cosmovisões em Movimento; Trabalho, Exploração e Reprodução da Vida; Comunicação, Culturas e Educação dinâmicas e alternatizadas democratizadoras.

A Anamatra participa do primeiro eixo, quando serão discutidos temas como relações entre movimentos, organizações sociais, partidos políticos e Estado; as lutas para construção da democracia; práticas sociais de resistências. Coutinho quer participar também dos debates do eixo 5, que tratam especificamente das questões trabalhistas, como precarização, exclusão, desigualdade e pobreza; desigualdade de gênero; sindicatos e organizações sociais; migrações e novas formas de exploração; trabalho infantil; tráfico de pessoas; trabalho invisível e economia de mercado.