Magistrados engajados na campanha contra o trabalho infantil
13 de junho de 2018
O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5-BA) e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra5) participam da campanha de combate ao trabalho infantil na capital baiana. Nesta terça-feira (12), no Salvador Shopping, Magistrados distribuíram cartilhas e orientaram a população sobre os malefícios desse tipo de prática.

Participaram, pela manhã, a Desembargadora Corregedora Dalila Andrade e os Juízes Angélica Ferreira (presidente da Amatra5) e Guilherme Ludwig (diretor Cultural). Eles distribuíram cartilhas e folhetos contra o trabalho infantil para o público que passava no shopping. Na parte da tarde, a juíza auxiliar da Presidência do TRT5, Doroteia Azevedo, também participou da ação. 

Mateus Santos Oliveira, estudante do oitavo ano do Colégio Estadual Edvaldo Boaventura, foi um dos que pararam para ouvir as explicações. Ele disse que seus pais já tinham explicado que criança não deve trabalhar. “Acho errado quando vejo meninos e meninas vendendo na sinaleira”, disse o garoto.

A Desembargadora Dalila Andrade, que integra a Comissão Nacional da JT de Combate ao Trabalho Infantil e representa a região Nordeste, destacou a importância da exposição montada no shopping, com mensagens e fotos sobre o tema. “Esse tipo de evento é importante para conscientizar os pais e responsáveis, além das próprias crianças, sobre os malefícios do trabalho infantil. Lugar de criança é na escola, é brincando com coisas lúdicas e não trabalhando”.

A presidente da Amatra5, Angélica Ferreira, destaca a importância da campanha. “A Amatra5 apoia essa iniciativa por entender que a sociedade precisa ser conscientizada de que lugar de criança é na escola e que o trabalho precoce prejudica o seu desenvolvimento e destrói o seu futuro”.

O Juiz Guilherme Ludwig reforça que o trabalho precocemente imposto a uma criança “prejudica o seu desenvolvimento sócio-educacional, circunstância fundamental a definir a sua inserção social, o seu exercício da cidadania e a sua própria qualificação profissional”.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2016, no Brasil, 2,7 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalham irregularmente. As mobilizações e campanhas anuais são coordenadas pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI). O número de crianças e adolescentes trabalhando no Brasil representa quase 2% do total mundial, que chega a 152 milhões de pessoas, segundo a Organização Internacional do Trabalho.
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