Nova diretoria da Anamatra toma posse em Brasília
17 de maio de 2007


 



José Nilton Pandelot se despede e Cláudio Montesso indica linha de ação para os próximos dois anos em solenidade com a presença de diversas autoridades



Os novos membros da diretoria executiva da Anamatra tomaram posse ontem, dia 16 de maio, em uma solenidade realizada no espaço de eventos Villa Rizza, em Brasília, com a presença de 317 pessoas entre autoridades dos três poderes, representantes de Amatras, juízes do trabalho e representantes de entidades parceiras.



Compuseram a mesa o Secretário da Reforma do Judiciário, do Ministério da Justiça, Rogério Favreto; o Advogado-Geral da União, José Antonio Toffoli; o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF); o presidente do Tribunal Superior do Trabalho - TST, ministro Rider de Brito; a presidente do Tribunal Regional do Trabalho - TRT da 10ª Região, Flávia Simões; a presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho da 1ª Região (Amatra 1), Nélie Perbeils; o vice-presidente e presidente eleito da Amatra 10, José Ribamar de Oliveira Junior; o vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Mozart Valadares; o presidente da Associação Nacional dos Procuradores de Trabalho (ANPT), Sebastião Caixeta; e o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, César Brito.



Despedida



"Nesses 23 meses e 16 dias demos continuidade a promoção do debate amplo com os líderes regionais e fomos perseverantes no propósito de reduzir ao máximo possível as divergências e atritos. Se não conseguimos atingir esse objetivo completamente, pelo menos sabemos que essa eleição ratificou os rumos escolhidos", disse José Nilton Pandelot ao iniciar seu discurso de despedida. O ex-presidente da Anamatra destacou a perspectiva humana, do juiz cidadão, que permeou toda a atuação em sua gestão.



Pandelot fez uma retrospectiva das principais lutas e ações nesses dois anos à frente da entidade, com especial destaque ao processo de consulta direta ao associado para indicação de representantes da Justiça do Trabalho no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a necessidade de manter a luta para garantir a participação democrática de toda a magistratura na escolha de seus representantes no CNJ. Ele também destacou a participação ativa da entidade no Congresso Nacional, lembrando de todo o acompanhamento do veto à Emenda 3 no projeto da "Super Receita".



"Alguns degraus foram acentados a essa grande escada que é o movimento associativo. Nós que nos despedimos deixamos alguns pedidos: prossigam na busca da regulamentação da ampliação da competência material da Justiça do Trabalho, ultimem o portal e não se esqueçam do livro sobre os 30 anos", solicitou Pandelot. Ele também fez questão de agradecer ao ex-presidente da entidade, Grijalbo Coutinho, pela ousadia de acreditar no seu projeto para a entidade.



"Não se esqueça, amigo Cláudio Montesso, ainda existem muitos gigantes disfarçados de moinhos de vento a enfrentar", concluiu Pandelot.



Clique aqui para acessar arquivo DOC com o discurso completo de José Nilton Pandelot.



Continuidade das lutas



"Hoje festejamos as conquistas dessa entidade, a qual nos entregamos de corpo e alma", disse o novo presidente da Anamatra, Cláudio Montesso, em seu discurso, após ressaltar quão gratificante é o envolvimento com o movimento associativo. " É fácil entender porque nos apaixonamos por essa entidade balzaquiana. Ela nos concede a possibilidade de uma atuação político-institucional que a simples investidura na magistratura limita.", destacou.



Ao destacar a importância da atuação da Associação na defesa dos direitos e da Justiça do Trabalho, tanto quanto na defesa das prerrogativas da magistratura, Montesso afirmou que a Anamatra só é o que é porque soube conciliar esses temas. " Foi uma construção árdua e heróica de seus dirigentes. Olhar para nosso passado recente e para o presente é suficiente para se ter a exata dimensão de como a Anamatra cresceu e superou as maiores expectativas de seus dirigentes e associados. Cresceu não apenas sob o ponto de vista material, mas também na sua capacidade de mobilização dos magistrados de todo o país. ", destacou o novo presidente da Anamatra.



Montesso indicou os grandes desafios que a entidade ainda tem pela frente, não somente em sua gestão mas pelos próximos anos. A consolidação da ampliação da competência, a reforma processual, a ampliação da estrutura, o fim do quinto constitucional, o estabelecimento de uma política remuneratória permanente, a participação na elaboração de políticas administrativas e a democratização no sistema de acesso aos Tribunais superiores e aos Conselhos foram itens da longa lista de lutas da entidade. Isso tudo sem deixar de lado a "defesa do Direito do Trabalho contra todas as tentativas de sua flexibilização e redução de direitos que sempre esteve entre as mais caras lutas da Anamatra e se afigura hoje ainda mais premente", defendeu.



Muito mais do que uma resistência às mudanças, Montesso convidou todos os segmentos da sociedade para trabalhar em parceria com a Anamatra na construção de uma grande campanha, um movimento nacional em defesa dos direitos humanos do trabalhador. "Não se pode conceber a redução de direitos que ainda sequer foram levados à imensa maioria dos trabalhadores", disse Montesso. "Nossa atuação estará voltada para não apenas os direitos trabalhistas básicos e constitucionais, mas para a construção de um Novo Direito do Trabalho que tenha por finalidade a proteção dos direitos humanos do trabalhador", completou.



Clique aqui para acessar arquivo DOC com o discurso completo de Cláudio José Montesso na solenidade de posse como presidente da Anamatra para o biênio 2007/2009.



 


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