A Secretaria de Educação do Estado da Bahia vai dar todo o apoio necessário à implantação do programa "Trabalho, Justiça e Cidadania" nas escolas públicas de Salvador. A proposta da secretaria é de que o projeto piloto do programa seja implantado em três instituições de ensino da cidade no segundo semestre: Colégio Rafael Serravale, na Pituba, e Colégios Landulfo Alves e Hamilton Lopes, que funcionam no Espaço Jequitaia, na Calçada.

O programa da Amatra 5 tem por objetivo divulgar os direitos dos trabalhadores, levando noções de ética e cidadania à população. O projeto consiste em atuar junto às escolas de ensino fundamental, nível médio, Escolas de Jovens e Adultos, cursos técnicos e profissionalizantes, levando informações sobre ética, trabalho, consumo e cidadania, que são chamados de "temas transversais" dentro dos currículos escolares.

A comissão do programa, integrada pelas juízas Soraya Gesteira, Rosemeire Fernandes, Renata Gaudenzi e Carla Novelli, reuniu-se nesta quarta-feira, dia 21 de junho, com as professoras Valdirene Cândido da Silva, Solange Pimentel e Olímpia Gordiano, da Coordenação de Apoio à Criança, ao Jovem e à Família da Secretaria de Educação. No encontro, as professoras garantiram que o governo estadual tem todo o interesse na implementação do programa e que a minuta de convênio entre a Amatra 5 e a secretaria já está sendo analisada.

A meta inicial da Amatra 5 era realizar um projeto piloto no Colégio Rafael Serravale, no segundo semestre de 2006, permitindo a ampliação do alcance do programa a partir do próximo ano. As professoras sugeriram, entretanto, que o projeto piloto seja estendido aos colégios Landulfo Alves e Hamilton Lopes, que atuam com Educação de Jovens e Adultos. Isso porque os dois colégios recebem alunos que já estão no mercado de trabalho e que necessitam de informações sobre os direitos trabalhistas.

Nova reunião foi marcada para o dia 12 de julho, às 14:30, para explicar o funcionamento do programa "Trabalho, Justiça e Cidadania" aos diretores e professores do Landulfo Alves e Hamilton Lopes, sensibilizando-os para a importância de sua participação. "Acreditamos que só com o engajamento dos professores é possível termos sucesso na implantação do projeto", afirma Soraya Gesteira, coordenadora da comissão.